As vagas afirmativas são políticas que as empresas adotam para alavancar a inclusão de grupos sub-representados. Isso inclui reservar vagas em processos seletivos, programas de mentoria e outras iniciativas. Essas políticas não só tornam o ambiente de trabalho mais diverso, mas também trazem benefícios como inovação e melhor desempenho.
Apesar dos amplos benefícios, a implantação dessa política enfrenta grandes desafios, desde o engajamento e comprometimento das lideranças, até o letramento e adaptação dos processos de recrutamento.
Intencionalidade é uma das palavras que melhor descreve essa iniciativa e abaixo nós te mostramos um pouco mais sobre a presença dessa política nas organizações.
Para quem são as vagas afirmativas
De acordo com a nossa pesquisa de diversidade de 2022, pouco mais de 51% das empresas disseram ter vagas afirmativas, mas este número é muito impulsionado pelas vagas obrigatórias pela lei de cotas.
Confira abaixo a presença de vagas aplicadas aos demais grupos:
Mulheres (41,7%)
Pessoas pretas e pardas (32,0%)
Pessoas LGBTQI+ (22,4%)
Pessoas +50 anos (18,1%)
Vagas afirmativas em processos de estágio e trainee
Outra ação afirmativa relacionada ao recrutamento de pessoas de grupos sub-representados é a criação de programas de estágio ou trainees afirmativos.
O Magazine Luiza foi uma das primeiras empresas a adotarem essa prática e pouco tempo depois, outras empresas começaram a implementar a mesma política.
A verdade é que ficou evidente que muitas vezes, se a intenção de transformação e inclusão é real, ações mais eficientes teriam de ser aplicadas e isso envolve trabalhar a inclusão desde os cargos de entrada.
Confira como essa iniciativa esta presente até 2022:
21,6% das empresas ofereciam programas afirmativos para mulheres
19,3% para pessoas pretas e pardas
15,4% para pessoas com deficiência
11,2% para pessoas LGBTQI+
8,1% para pessoas com mais de 50 anos
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